quarta-feira, 3 de novembro de 2010

HISTÓRIA DA QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO

1. INTRODUÇÃO

Neste artigo relata-se um estudo de caso que tem como objetivo explorar as potencialidades de aproximação entre História e Filosofia da Ciência da educação científica mediante utilização do ensino de História da Química no ensino médio.

2. DELIMITAÇÃO DO TEMA

A pesquisa visa perceber o contexto real da escola, especialmente os conteúdos abordados em sala de aula e a relação com o contexto no qual os educandos estão inseridos.

3. OBJETIVOS

Vislumbrar quanto o ensino dessa ciência propicia condições dos mesmos a intervir nos problemas evidenciados em sua realidade. Investigar se os conhecimentos básicos de química contribuem para que haja uma construção na aprendizagem do educando ou se apenas há uma transmissão de conhecimento.

4. JUSTIFICATIVA

A partir da pesquisa podemos apontar que os professores percebem a sua disciplina como importante para a constituição do sujeito-cidadão. Os estudantes acreditam que a Química pode contribuir para que sua vida seja melhor.

5. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

A História da Química vem ocupando espaço cada vez maior junto aos estudos de História e Filosofia da Ciência; logo, por que não incluí-la nas aulas de Química do Ensino Médio, onde poderá agir como facilitadora da aprendizagem, indicando a origem de conceitos que muitas vezes os estudantes apenas ouvem, decoram, mas não são conseguem compreendêlos?

6. HIPÓTESE(S)


É importante entender como alguns conhecimentos básicos de química contribuem para a formação cidadã do educando no ensino médio. Além disso tem importância dentro da aprendizagem de futuros educadores dessa disciplina.

7. METODOLOGIA

Buscar instrumentalizar os sujeitos para uma ação mas qualificada utilizando-se de temas e situações problematizador, que permitam aos estudantes um desenvolvimento cognitivo mais abrangente e capaz de superar essa visão distorcida da química

8. CRONOGRAMA

9. CONCLUSÃO

A disciplina de Química no Ensino Médio se apresenta na maioria das vezes como muito "complicada". Boa parte dos estudantes tem essa impressão da química, porém os mesmos, apesar de terem essa visão de dificuldade, apontam sua importância no dia -dia. O educador aponta a falta de tempo para ter um melhor planejamento para suas aulas, a necessidade de mais recursos materiais, bem como humanos, o que inviabiliza ele atingir vários objetivos no processo ensino-aprendizagem. Pensamos que a química deve servir para desenvolver cidadania, possibilitar a mudança na forma dos estudantes interagirem com o meio onde vivem.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Composição do sabonete liquido?


Existem muitos compostos presentes no sabonete líquido, como se pode ver nas embalagens. Mas o importante é saber a classe dos produtos utilizados. Os mais importantes são glicerina (que ajuda manter a umidade da pele), sáis de ácidos graxos que retiram a sugeira da pele, controladores de pH, EDTA para evitar precipitação pois se combina com cálcio e magnésio quando usado com águas duras (água do mar, por exemplo).

Acao química do sabonete sobre a pele?


Atualmente, o sabão é obtido de gorduras (de boi, de porco, de carneiro, etc) ou de óleos (de algodão, de vários tipo de palmeiras, etc.). A hidrólise alcalina de glicerídeos é denominada, genericamente, de reação de saponificação porque, numa reação desse tipo, quando é utilizado um éster proveniente de um ácido graxo, o sal formado recebe o nome de sabão.

O mais comum de todos é o sabão de sódio. O que é praticamente neutro, que contém glicerina, óleos, perfumes e corantes, é o sabonete.

Como o sabão limpa?

A água, por si só, não consegue remover certos tipos de sujeira, como, por exemplo, restos de óleo. Isso acontece porque as moléculas de água são polares e as de óleo, apolares. O sabão exerce um papel importantíssimo na limpeza porque consegue, por assim dizer, "jogar nos dois times" ou, possui dupla "personalidade", no que diz respeito a sua polaridade.

Podemos dizer que a cadeia apolar de um sabão é hidrofóbica
(possui aversão pela água, a repele) e que a extremidade polar é hidrófila (possui afinidade pela água, a atrae).
Dessa maneira, ao lavarmos um prato sujo de óleo, formam-se o que os químicos chamam de micelas, gotículas microscópicas de gordura envolvidas por moléculas de sabão, orientadas com a cadeia apolar direcionada para dentro (interagindo com o óleo) e a extremidade polar para fora (interagindo com a água).

Essas micelas ficam soltas e água (ou um pano úmido) as removem.
Não é só sobre a pele, mas em qualquer superfície que contenha gordura.

No caso da pele a gordura é produzida e eliminada pelas glândulas sebáceas